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A fada-madrinha prepara-se para transformar a abóbora para Cinderela (ilustração de Doré)

Uma fada (hada em castelhano, feé em francês, fata em italiano, fay em inglês) é uma entidade sobrenatural que intervém de forma mágica no fado, no destino das pessoas. Seu nome deriva de fatum, fado ou destino em latim.

Originalmente, Fata era o nome popular, em latim vulgar, de cada uma das deusas que personificam o destino, conhecidas também como Parcas.

Em contos de fadas como Cinderela, A Bela Adormecida e Pinóquio o papel das fadas ou fadas-madrinhas é o de encaminhar o jovem protagonista a seu destino e proporcionar a ajuda mágica necessária para atingi-lo. No papel de conselheiras, protetoras e inspiradoras pessoais, as fadas assemelham-se também ao gênio dos romanos.

Etimologia[]

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Flight of Fairies, de Florence Harrison

O francês antigo fae (moderno fée) originou o inglês fae ou fay que ganhou um sentido mais genérico, confundindo-se com diferentes entidades do folclore celta e anglo-saxão de ambos os sexos, principalmente os elfos, mas também feiticeiras (como Morgan le Fay, a "Fada Morgana" ou "Morgana das Fadas") e outros.

Dessa palavra derivou faery ou fairy, que originalmente significava a qualidade, atividade, habitação ou país das fay, mas mais tarde veio a ser identificado com as entidades propriamente ditas, que incluem tanto elfos (geralmente imaginados como seres pequeninos e alados), quanto as "fadas" propriamente ditas (geralmente chamadas fairy-godmothers, "fadas-madrinhas") e os seres chamados em português de "duendes" ou "encantados", em geral.

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A palavra "fada" em português também é às vezes tomada como nome genérico de seres sobrenaturais do sexo feminino ou, por influência do inglês como equivalente de elfa.Segundo Schoereder (s/d., p. 66), o nome fada "vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas.

Entretanto, a tradução mais exata de fairies, no sentido amplo que tem em inglês, seria encantados ou mesmo duendes. No sentido de lugar ou qualidade, o equivalente mais preciso em português seria encantaria.

Anel de Fadas[]

Acreditava-se que às vezes, as fadas se reuniam e dançavam em círculo, festejando. Ao amanheçer, o local em que dançaram aparecia como um círculo de grama verde-luminosa ou um círculo de cogumelos. Quem entrasse em um círculo de fadas em uma lua cheia e fizesse um pedido, o pedido iria se realizar. Mas caso um humano pisasse em um círculo em um dia em que elas estivessem festejando, ele seria feito prisioneiro, obrigado a dançar até a exaustão. O único modo de escapar seria se alguém mantesse o pé bem firme fora do círculo e puxasse a pessoa para fora. Segundo alguns relatos, o anel de fadas seria um portal para o mundo delas. Mas neste caso, a pessoa deveria deixar um pedaço de ferro na entrada, metal a que tinham aversão, pois caso entrasse no mundo das fadas e elas fechassem o portal, a pessoa perderia a noção do tempo, podendo passar uma noite no mundo delas, que equivaleria a anos no mundo mortal.

Relacionamento com os humanos[]

Existem histórias lendárias por todas as nações contando a relação entre humanos e fadas. Muitas delas contavam que as fadas auxiliavam os humanos com as tarefas domésticas em trocas de moradia, uma cama quentinha e comida. Aparentemente a maioria é aficionada por doces, bolos, geléia, frutas, pães, leite ou derivados e etc.Para pedir a ajuda de um diabrete, uma dona-de-casa deveria deixar uma cesta de maçãs entre as copas das árvores. Um brownie aceitaria fazer qualquer trabalho doméstico, contanto que seja recompensado todas as noites com coalhada e uma fatia de bolo (qualquer recompensa maior seria tomada como uma ofensa, fazendo o brownie ir embora). No entanto, com qualquer tipo de fada, se for recompensada com roupas novas, elas irão embora. Acredita-se que quando o ser humano começou a derrubar as árvores, a sua moradia, elas se zangaram e foram embora.

Poderes das fadas[]

Acredita-se que o poder mais comum das fadas seja o glamour, um poder que permite que elas assumam qualquer forma, para poder aparecer aos humanos. Tem o dom de ficar invisíveis, de alterar o estado de consciência, de afetar o desenvolvimento das colheitas e de controlar os efeitos atmosféricos. Supostamente conheçem também segredos sobre cura e tesouros ocultos, além de exímia habilidade sobre a arte e a música.

A hierarquia do mundo invisível[]

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Segundo a teosofia, os espíritos da natureza podem ser categorizados hierarquicamente, na forma como se segue (Gelder, 1986):

Anjos ou Devas: seres luminosos de grande inteligência que agem como orientadores da Natureza e supervisores dos espíritos de menor importância. Elementais, Espíritos da Natureza ou Fadas: espíritos dos quatro elementos (ar, água, terra e fogo).

Elementais do ar[]

divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.

Elementais da terra[]

seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como os homens.

Elementais do fogo[]

as salamandras ou espíritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).

Elementais das águas[]

representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmití-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também à montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.


Mitologia[]

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A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos e germânicos.

O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.C. As fadas não são o feminino dos elfos. Levando em conta que esse mito surgiu pelo fato de a Deusa Grian, a rainha dos elfos, e a Deusa Aine, a rainha das fadas, serem irmãs. Mas elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Sendo assim elfos e fadas não tem nenhum contato direto. É usado o termo "Fada" tanto para fadas do sexo masculino, quanto para fadas do sexo feminino. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas". Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando asas de libélula nas costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos. Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie. O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Fairies, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos

Veja também[]

Duendes

Encantados

Gênio

Janas

Mouras encantadas

Fontes[]

https://www.facebook.com/donfoca/photos/a.257704940952542/1538792036177153

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fada

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