Mara é uma Deusa Feiticeira Tupi da lua, o símbolo da ruindade sistemática. Filha de um pajé, absorveu todos os conhecimentos do pai, utilizando-os sempre para fazer o mal.Segundo uma das versões, tantas maldades fez, que o próprio pai decidiu matá-la, a fim de evitar que sua descendência espalhasse a ruindade sobre a terra.
Após inúmeras tentativas frustradas — pois Mara sempre descobria e escapava — ele consegue fazê-la afogar-se. Não pôde, porém, evitar que em sua agonia, a filha liberasse uma baba peçonhenta, contaminando diversas plantas e ervas que podem ser utilizadas como ingredientes de feitiços.
Conto[]
Mara era uma jovem índia, filha de um cacique, que vivia sonhando com o amor e um casamento feliz. Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho. Um jovem loiro e belo descia da Lua e dizia que a amava. O jovem, depois de lhe haver conquistado o coração, desapareceu de seus sonhos como por encanto.
Variação[]
Mara na mitologia tupi Guarani é uma deusa da feitiçaria pouco conhecida, que tinha altos conhecimentos sobre plantas e ervas, as quais ela utiliza em seus rituais.
Ela supostamente seria filha de um pajé e com ele aprendeu muitas coisas sobre ervas e rituais. Em uma outra versão ele teria sido adotada por ele, logo ele ensinou tudo o que sabia, Mara aprendeu tudo com muita precisão e chegou mesmo até a supera-lo em conhecimento e poder.
Ela passou a usar seus conhecimentos para ferir pessoas, seu pai temendo o pior e para que sua descendência não fosse adiante ele tramou contra a vida de sua filha, Mara toda vez conseguia escapar. Por fim com muita luta seu pai conseguiu fazer com que ela morresse afogada, mas antes de sua morte Mara conseguiu soltar um líquido venenoso de sua boca que transformou todas as plantas ao redor em ervas venenosas, que as feiticeiras indígenas utiliza, até hoje.
Orientações Wiccas[]
Mara, Mulher da Magia, Desperta o poder de persuasão e a capacidade de alterar o rumo dos acontecimentos. Segundo o folclore, Mara foi uma menina raquítica, criada por um pajé, e adquiriu poderes maiores doque os dele. Ela representa a bruxa nativa, conhecedora de ervas e dos feitiços. Do seu corpo, depois de morta enterrada nasceram plantas venenosas que as feiticeiras indígenas utiliza, até hoje. Em Trevas: Foi uma feiticeira de Arkanun que acidentalmente veio para na Terra, seria uma das filhas de Cy, foi auxiliada por um xamã indígena, logo todo a aldeia a reverenciava, e depois as aldeias ao redor, logo uma ordem foi criada, a Ordem das Feiticeiras da Lua, que continua ativa até hoje. ۩۞۩───── ✧ ───── ۩۞۩ Correspondência: Caminhos: Terra e Ar. Cores: Preto e Branco. Simbolos: Coruja e Aranha. Talismã: Uma pena negra usada como brinco ou colar.
Galeria[]
Deuses Auxiliares dela[]
ANGATUPRI – Espírito ou personificação do bem
ANHANGÁ – Deus Infernal
ANHUM – Deus do Canto e da Música, neto de Tupã tocava Taré.
ARACI – Na mais longínqua e remota antiguidade, Itaquê, o mortal, amou a imortal Deusa Lua Jaci. Dessa união, nasceu Araci, que ao morrer, foi elevada aos céus por sua mãe, tornando-se a ninfa das manhãs e da aurora.
BOTO – Deus dos abismos dos mares, que governa os oceanos e habita a sagrada Loca, que é a habitação dos Deuses marinhos no fundo das águas.
COROACY – Deusa Solar ou a Mãe do Dia. Ela representa a primeira visão do Sol matinal.
CURUPIRA – Foi enviado para terra por Tupã para proteger os campos e florestas.
CY – A Mãe de Todos, a encarnação da Terra e de todos os ventres grávidos.
DEUSA ARANHA – Deusa tecelã da vida que trouxe nos fios de sua teia os Caiapós do espaço para habitar a Terra.
GUARACY – Deus Sol.
IAVU-RÊ-CUNHÃ – Duende da Mata dos Kamaiurá.
JACY – Deusa-Lua, a poderosa Mãe da Noite e Senhora dos Deuses. Tem duas formas: Jacy Omunhã (Lua Nova) e Jacy Icaua (Lua Cheia).
JURUTI – A Mãe dos rios.
KATXURÉU – Deusa da Morte dos indígenas.
MARA- Deusa das Trevas e Noite.
MULHER ARARA – Deusa Mãe que possui o poder de transformar-se tanto em pássaro como em mulher.
NAIÁ – Fada que habita a flor da planta conhecida por Vitória-Régia.
NETE BEKU – Deusa Mãe que ensinou aos Kaninawás sobre o uso dos vegetais.
NHARÁ – Deus do Inverno.
PÉDLERÉ – Deusa da Morte dos índios krahôs.
PÔLO – Deus do Vento e Mensageiro dos Deuses.
POMBERO – Um espírito popular de travessura
PYTAJOVÁI – Deus da guerra.
RUDÁ – Deus do Amor, encarregado da fertilidade e da reprodução.
SETE ESTRELO – O Deus das Plêiades.
SUMÁ – Deusa da Ira, que envolta em uma manta negra de cipó chumbo, vagava pela terra, espalhando ódio e discórdia. Era uma Deusa Guerreira que orientava e protegia a agricultura. Uma lenda bem antiga, afirma ser ela filha legítima de Tupã e Jaci.
TAMBA-TAJÁ – Deus do Amor.
TAU – Deus/Espirito do Mau.
TATAMANHA – Deusa das Labaredas e das faíscas.
TICÊ – Esposa de Anhangá (Deus Infernal).
TIRIRICAS – Deusas da Raiva, do Ódio e da Vingança.
TOLORI – Deus da Tempestade e inimigo das mulheres.
TUPÃ – (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Referências[]
https://portal.divinafeminina.org/deusas-da-mitologia-no-brasil/ https://portal.divinafeminina.org/deusas-da-mitologia-no-brasil/ https://portal.divinafeminina.org/deusas-da-mitologia-no-brasil/ http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/03/mitos-e-lendas-da-cultura-indigena.html https://www.google.com/search?q=Juruti+&tbm=isch&ved=2ahUKEwjYg7TXxrb4AhWxCdQKHauTDm4Q2-cCegQIABAA&oq=Juruti+&gs_lcp=CgNpbWcQAzIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQ6BAgjECc6BAgAEBM6CAgAEB4QBxATOgQIABADOggIABCxAxCDAToLCAAQgAQQsQMQgwE6CAgAEIAEELEDUJoYWLAnYPYraAFwAHgAgAGMAYgBhQiSAQMwLjiYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei=r4itYpjwMrGT0Aarp7rwBg&bih=625&biw=1366#imgrc=ys7dU0ZWy7mbcM https://aminoapps.com/c/mandragora/page/blog/mara-a-deusa-feiticeira-tupi/LlXn_6ai8uzb4Nd4jElMM1V3aE7xmnDZ6 http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena https://aminoapps.com/c/mandragora/page/blog/mara-a-deusa-feiticeira-tupi/LlXn_6ai8uzb4Nd4jElMM1V3aE7xmnDZ6 http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/03/mitos-e-lendas-da-cultura-indigena.html
- Luís da Câmara Cascudo. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
- Osvaldo Orico. Mitos ameríndios e crendices amazônicas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975 (Retratos do Brasil, 93), p.219https://www.passeidireto.com/arquivo/21000445/dicionario-tupi-guarani/13