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ARTIGO EM EDIÇÃO

As ordens monástico-religiosas surgidas no contexto das Cruzadas serviram de modelo para que no século XV fossem organizadas as chamadas “ordens de corte”, fundadas por diversos soberanos europeus. Ao mesmo tempo em que buscavam fortalecer o seu poder, podando assim progressivamente os poderes dos nobres a eles subordinados, os grandes senhores e reis precisavam reforçar os laços que os uniam a eles. Portanto, podemos concordar com Cardini quando este diz que mais do que um simples valor lúdico, essas ordens ligavam mais estreitamente os governantes à aristocracia. É uma nova concepção de cavalaria, que mantém o antigo “código” – de fé cristã e de serviço às damas – associando-o à fidelidade aquele que era o membro mais importante da ordem: o soberano. Buscava-se, desse modo, tornar fiel uma nobreza que nem de longe estava ligada de forma “monolítica” ao rei .

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