Segundo Couto de Magalhães, Rudá ou Perudá é o deus do amor na teogonia tupi. É caracterizado como um guerreiro branco, belo e gentil, que mora nas nuvens. Encarregado de promover a perpetuação de todas as criaturas, desperta o amor no coração dos homens e, auxiliado por Cairé (a lua cheia) e Catiti (a lua nova) provoca saudades no amante ausente, fazendo-o retornar para a tribo após suas peregrinações.
Rudá conta também com os serviços de uma serpente, encarregada de reconhecer as moças que mantêm-se virgens e devorar aquelas que perderam a virgindade.
Referências[]
https://mitologiabrasileira.blogspot.com/2013/03/mitologia-brasileira-panteao-tupi.html?m=1
- Couto de Magalhães. O selvagem. Rio de Janeiro, Tip. da Reforma, 1873, parte 2, p.123, 139-146
- Luís da Câmara Cascudo. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
- Osvaldo Orico. Mitos ameríndios e crendices amazônicas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975 (Retratos do Brasil, 93), p.247-249
Veja também[]
- Serpente do lago Juá