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Coruja

Coruja Suindara

Tytonidae (conhecidas popularmente por suindaras ou rasga-mortalhas) é uma das duas famílias de aves que inclui diversas espécies de corujas, a outra sendo a Strigidae. Elas são de tamanho médio para grande, com grandes cabeças no formato característico de "coração". As suindaras incluem duas sub-famílias: Tytoninae e Phodilinae. O registro fóssil das suindaras começa no Eoceno, com a família perdendo espaço para as corujas verdadeiras (Strygidae) após a disseminação dos roedores e corujas no Neogeno. Existem duas subfamílias conhecidas apenas através do registro fóssil: a Necrobyinae e a Selenornithinae.

Sobre[]

As Suindaras

As suindaras tem larga ocorrência, estando ausentes apenas no extremo norte da América do Norte, da África saariana e de latitudes temperadas nos trópicos. A maioria das 16 espécies de suindaras é pouco conhecida e algumas, como a coruja-vermelha-de-madagascar, são raramente vistas ou estudadas desde a sua descoberta, em contraste com a suindara comum, que é uma das espécies mais conhecidas do mundo. Algumas subespécies provavelmente mereciam ser espécies separadas, mas não há estudos suficientes a este respeito. Cinco espécies de suindaras estão ameaçadas, e algumas espécies insulares se tornaram extintas, como a Tyto letocarti. As suindaras são principalmente noturnas e não migratórias, vivendo em casais ou solitárias.Conhecida também como Suindara, a rasga-mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta. Em algumas regiões, principalmente no norte e nordeste do Brasil, acredita-se que quando essa ave passa por cima de alguma casa soltando um ruído semelhante a um "pano sendo rasgado", é sinal de que algum morador por ali está perto de morrer. Essa crendice teve início a partir de uma antiga lenda. Conta-se que tudo começou com uma jovem de trinta e cinco anos de idade, um pouco gorda e de pele muito branca. A jovem se chamava Suindara, trabalhava como carpindeira (mulheres com mais de trinta anos que eram pagas para chorarem em velórios e cemitérios) e era filha de um temido feiticeiro chamado Eliel. A jovem Suindara era muito inteligente e respeitada na sua comunidade, todos a conheciam como "Coruja Branca". Suindara levava uma vida normal, exceto pelo fato de ser carpindeira. Esse é o nome de uma espécie de coruja chama Suindara ou Coruja-da-igreja. Esse nome se dá nas regiões do Norte e do Nordeste do Brasil por causa de uma lenda urbana no qual diz que se essa coruja cantar em cima de uma casa, sendo que seu ruído lembra o som de uma mortalha (um tecido feito de seda que envolvia os defuntos) sendo rasgado, significa que alguém da família vai morrer.

Os problemas da jovem iniciaram quando ela começou a namorar as escondidas com um rapaz chamado Ricardo, que era filho de uma condessa chamada Ruth. A condessa era conhecida por sua rigidez e era muito preconceituosa. Se o romance de Suindara e Ricardo fosse descoberto, jamais seria aceito pela condessa, mas Ruth acabou descobrindo e arquitetou um plano malévolo para acabar com a relação dos dois. A condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços e para isto seria necessário que as duas se encontrarem atrás de uma cripta azul , que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério. Assim que Suindara chegou no loca combinado foi assassinada por um empregado de Ruth. Todos lamentaram muito quando ficaram sabendo da morte da jovem, a enterraram em um luxuoso mausoléu e para homenageá-la esculpiram uma enorme coruja branca no meio da sua cripta.

Eliel, utilizou as cartas de tarô e acabou descobrindo que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia. Foi aí que ele resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina. Eliel foi até o túmulo de sua filha e executou sua magia. O espírito da moça penetrou na enorme estátua de coruja branca e fez com que ela criasse vida própria. A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth, começou a piar um canto estranho, semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada. Durante toda a noite a aldeia ouvia assustada o som aterrorizante da ave. No dia seguinte a condessa amanheceu morta e suas roupas de seda foram encontradas rasgadas, como se alguém as tivesse cortado.


Fonte[]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tytonidae

https://aminoapps.com/c/wiccaebruxaria/page/blog/a-lenda-da-rasga-mortalha-sextafeira13/QK8z_BXNuXueZJPe7K28oYYeXXbkda4540E

https://www.acritica.com/channels/manaus/news/a-cidade-de-manaus-e-suas-lendas-urbanas-capital-tem-antigos-relatos-que-assustam-ate-hoje

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